domingo, 24 de abril de 2016

Desenhos da depressão

Saudações, povo da minha terra e povo que anda vagando pelos googles da vida!
Estou de volta com os desenhos e desta vez são recentes, nada de revirar o baú hoje. Eu lhes trago duas, apenas duas, porém significativas ilustrações. 


Tempos de calamidade

Antes de mais nada, devo dizer que comecei 2016 inundado em pessimismo. Durante a virada de ano eu tive a certeza que esse seria o ano da minha desgraça. Felizmente já estou com a cabeça mais tranquila. Então, inspirado pelos alagamentos costumeiros em tempos de chuva, cheguei ao desenho abaixo.    

Em desenhos livres eu tenho um vício de fazer os personagens parecidos comigo. Numa tentativa de reparar isso desenhei o rosto enfaixado. 


Se algum dia você se perguntar "qual é o sentido da vida?", normal. Mas se você continuar a se perguntar, precisando desesperadamente de uma resposta, significa que você tá ferrado mesmo. Em certos momentos da nossa vida, nada parece fazer sentido, o trabalho, a faculdade, a vida em geral. Perdemos um precioso tempo tendo aborrecimentos, para lá na frente continuar a ter aborrecimentos. E como quebrar esse ciclo? Não sei, mas o que me restava era ouvir músicas como essa abaixo:


Ou então continuar desenhando...

Inicialmente fiz os desenhos na intenção de colorir usando um editor de imagem, mas aí como eu sou true-underground-from-hell, deixei só no traçado de caneta bic e sombreei com o lápis 6B.  

Secretaria Ist Krieg

Guardem esse personagem com a bazuca. Estou trabalhando nele e em breve teremos novidades por aqui.


A núvem escura que estava na minha cabeça se dissipou, mas eu sei que em algum momento ela irá voltar, só preciso estar preparado quando esse momento chegar. Como? Não se isolando. Buscando a companhia de amigos, indo ao cinema, roubando o lanche do colega, fazendo atividade física, ou perturbando os parentes que ouvem RAP. ^^

Por hoje é só! Até o próximo domingo.



quarta-feira, 20 de abril de 2016

Blaze Bayley: "O homem que não deve morrer"

Saudações ilustres visitantes! Já aviso que esta é uma postagem diferente das anteriores. Hoje farei minha primeira resenha de CD, começando por um dos meus favoritos: The Man Who Would Not Die do Blaze Bayley. Lançado em 2008, eu tive acesso a ele quando passava na feira de domingo, em Peruíbe. Sim, a primeira vez que ouvi o álbum foi por uma mídia pirata. Até então os únicos trabalhos que eu conhecia do Blaze foram os do Iron Maiden. Achei a capa do CD bonita, então levei por curiosidade, sem muita expectativa.


Faixas:
01 – The Man Who Would Not Die
Logo que pus pra tocar a primeira faixa, senti uma pedrada na cabeça. Peso, melodia e um refrão marcante. Uma das melhores, passei a gostar mais ainda depois de conhecer a letra. Pense naquelas pessoas que tentaram te ferrar, pois agora você vai lá dá o troco! A mensagem é mais ou menos essa.

02 – Blackmailer
Dando continuidade a porradaria, o tema desta música são os problemas que o Blaze teve com as gravadoras.

03 – Smile Back At Death
A terceira faixa é épica, de início não gostava muito, mas passei a gostar depois de saber que a letra foi inspirada no filme Gladiador (2000).

04 – While You Were Gone
A mais sentimental do álbum. Começa lenta e aos poucos vai explodindo em peso e na voz do Blaze. Trata-se de uma homenagem à sua falecida esposa.

05 – Samurai
Começando com uma introdução no baixo, sem dúvidas a faixa mais empolgante, convidando o ouvinte a cantar junto.

06 – A Crack In The System
Embora eu não goste muito, tem no instrumental um ótimo riff e groove.

07 – Robot
Outra faixa que chega na voadora sem aviso! Com um pegada thrash metal , letra simples, mas impactante, vem espancando a bateria sem dó, sem dar tempo de respirar.

08 – At The End Of The Day
Com uma pegada mais lenta, traz uma letra reflexiva carregada de uma interpretação sentimental por parte do Blaze.

09 – Waiting For My Life To Begin
"I wake up to a grinding day
In a grinding week
In a grinding month
In a grinding year
Grinding away..."
Parece ter sido escrita para aquelas pessoas que desperdiçam a vida se matando de trabalhar, assim como eu. E ficam "esperando a vida começar...esperando algo pelo que acreditar".

10 – Voices From The Past
“Se eu não encarar os problemas que tenho
Eu sei que eles continuarão voltando...
Ótimo instrumental, destaque paras as guitarras.

11 – The Truth Is One
Em alguns momentos lembra o som do Motörhead, o que a torna uma faixa empolgante, o destaque fica por conta do solo.

12 – Serpent Hearted Man
Faixa pesada que encerra o álbum. Apresenta algumas variações de ritmo, mas nada que desabone.

Blaze Bayley: vocal
Nicolas Bermudez: guitarra
Jay Walsh: guitarra
David Bermudez: baixo
Lawrence Peterson: bateria

Um CD que, em minha opinião, se mantém coeso da primeira à última faixa. No início eu contei que conheci este disco por meio de um CD pirata, pois bem, gostei tanto dele que fiz questão de comprar o original. Recomendo para quem curte um Heavy Metal pesado, com melodia, uma interpretação melancólica e raivosa.


Por hoje é só!
No domingo à noite voltarei com os desenhos.

domingo, 17 de abril de 2016

Desenhos velhos #03

Saudações! 
Pois é, mais uma postagem e você deve estar se perguntando "poxa, esse cara só posta desenho velho, não tem nenhum novo?"

Calma, chegaremos lá. Também tenho desenhos mais recentes e vocês verão em breve. Acho importante postar os desenhos antigos para mostrar o que me influenciou, a evolução e, principalmente, que nunca sabemos tudo. Sempre vai ter algo para aprendermos e melhorarmos em nossa prática.

Wolverine
Esse era um dos meus heróis favoritos. Na época (2004) que eu o fiz achei que tinha evoluído meu traço, olhando hoje, vejo que ficou um tanto esquisito. Aqui foi usado lápis 6B e o dedão para esfumaçar.

E aqui, o mesmo cara, só que esse não é cópia. Os traços foram feitos a nanquim e  colorido à lápis.


Aranha Escarlate
Dessa lista, esse foi um dos mais difíceis de fazer. Devido às dificuldades financeiras, esse foi feito com lápis comum.
Homem-Aranha
Nosso herói aracnídeo em cores. 


Personagens crossover
Esta cena eu copiei de um exemplar da revista DC vs Marvel, novamente usando lápis comum, mas que deu um resultado satisfatório. Na esquerda uma mistura de Ciclope/Lanterna Verde, ao centro Jean Grey/Ajax e na direita Míssil/Flash. Infelizmente eu só tenho um exemplar impresso dessa saga. Mas quem tiver curiosidade e quiser dar uma conferida nesse confronto, recomento esse link: DC vs Marvel.


Super-Homem
Minha terceira postagem de desenhos velhos tinha que ter um desenho inacabado. Não que eu me orgulhe disso, mas é o que tem pra hoje. Finalizado à lápis, aí inventei de passar nanquim. O nanquim acabou e ficou assim, engavetado.


Mais Super-Homem
O Super voando, pra que a pressa? Esse foi feito com lapiseira 0,7 e grafite 2B.

E... por fim, mais um feito a nanquim e bico-de-espeto-de-churrasco. ^^

Por hoje é só! Espero que tenham gostado.
Dúvidas, sugestões ou críticas? Não sejam tímidos, comentem. Responderei a todos.

Próxima postagem: 20/04/2016







domingo, 10 de abril de 2016

Desenhos velhos #02

Saudações, ilustres visitantes! Aqui estou eu, trazendo mais alguns dos meus desenhos velhos, direto do fundo do baú. Diferente da postagem anterior, não são autorais, mas ainda sim são interessantes de se ver, na minha opinião. ^^
Foram feitos no período de 2003 à 2006, então confiram: 


Metal Seadramon
Esse foi um personagem que vi poucas vezes em Digimon, mas ainda assim gostei do design dele. 

Tuskmon
Esse dinossauro tatuado... bem, não sei porque o desenhei, não tem nada nele que me chame a atenção, acho que foi porque é um dos mais fáceis de desenhar.

Angemon
Um dos meus digimons favoritos. Eu tinha que fazê-lo com suas seis asas e fitinha azul enrolada na perna. 

Snimon
Mais um digimon... como podem ver está inacabado há 13 anos. Ficou só no traçado de caneta bic.

Isaac de Kraken
Isaac de crack, digo, de Kraken. O desenhei após comprar meu primeiro mangá de CDZ. Usei lápis 6B, devido a ponta gastar rápido foi uma dificuldade fazer os traçados mais finos.

Armadura de Cisne
Confesso que na época em que assistia os Cavaleiros do Zodíaco não entendia o mistério das asas. Ficava a pensar, será que o Hyoga quando veste a armadura deixa as asas guardadas num cantinho e depois que usa vai lá e encaixa de novo?

Goku
Este feito com nanquim, bem ruim por sinal. Como eu não tinha bico de pena, o jeito foi improvisar, usei um espeto de churrasco com a ponta afiada. 

(não lembro o nome)
Este personagem eu vi numa revista que tinha um artigo a respeito do mangá/anime X-1999, achei legal os traços e resolvi desenhá-lo. Usei um lápis comum, nº 2.

(também não lembro o nome)
...E por último temos essa personagem, o nome dela é o que menos importa. Trata-se de um rascunho sem compromisso, na verdade uma experimentação com o uso de lápis de cor. Achei que o resultado ficou satisfatório, não sei vocês. ^^


Por hoje é só, no próximo domingo terá nova postagem.
Um abraço e fiquem com Deus!


domingo, 3 de abril de 2016

Desenhos velhos #01

Nesta manhã estive vasculhando algumas pastas que tenho guardado. Encontrei alguns desenhos velhos, mas interessantes para mostrar. São de uma época em que eu tinha tempo para ficar desenhando e a imaginação era fértil. Selecionei alguns e me dei ao trabalho de escanear e postar aqui. Percebam como eu era exagerado, não bastava assinar e por data, tinha que por a hora também. 

Confiram:


À primeira parece um desenho sem sentido. E é mesmo! Poderia inventar uma explicação mirabolante, mas não vou. Simplesmente é uma montagem de elementos. A ideia do lobo no fundo veio depois de ler um mangá (CDZ, nº 41, p. 37). Os prédios, influência das HQs do Homen-Aranha. E o carrão? Sei nem qual é a marca. Vi num jornal, achei legal e coloquei no meio.



Desenho em sulfite amarelo, com traços de esferográfica preta e sombreado com lápis 6B. Aqui a intenção foi imitar o estilo de ilustrações de livros antigos.


Desenho de observação. Vista da rua da porta da minha casa. Muro esquerdo do vizinho, parede direita da sala, minha rua e os vizinhos de frente. E detrás daquele morro, no fundo, fica o Guaraú (peruibenses saberão do que se trata).


Outro desenho de observação de como a minha casa era na época. Barraco sem reboco só fica bonito assim, bem detalhado em desenho. Porque ao vivo era horrível, algumas coisas mudaram, mas não muito.


E por fim, aqui temos uma desenho do Eddie (Iron Maiden). Usei como referência uma foto minha. Como vocês podem ver está inacabado. Lembram quando falei em combater a preguiça? É por isso. Maaas... como essa ilustração já tem uns 8 anos e tá boa assim mesmo, vai continuar inacabada.


Por hoje é só!