terça-feira, 30 de julho de 2019

Vida longa ao Rei

Saudações, ilustres visitantes deste humilde blog que vos escreve!
Se prepare, se prepare, se prepare... (isso não sai da minha cabeça)
Se prepare, porque hoje a postagem é feita com muito esmero, diferente da última que foi feita nas coxas.
Então vamos lá!

O filme mais impactante do momento está sendo o remake do Rei Leão. Não seria para menos. Mexer com a nostalgia de milhões de crianças adultas é sempre algo delicado. De modo geral, a tendência é achar que a obra original vai ser sempre a melhor e que o "novo" vai estragar o que foi feito. É, mas nem sempre.

Nesta sexta-feita eu fui à Praia Grande, para assistir a apresentação de ballet de minha sobrinha. E aproveitando o tempo livre, passei no Shopping e não perdi a oportunidade de  assistir o filme Rei Leão.

Sobre o enredo do filme, não há muito o que falar. A história é exatamente a mesma da animação (1994). Embora alguns chamem de live-action, as personagens e os cenários são todos em CGI, extremamente realistas diga-se de passagem dando a impressão que foram usados animais de verdade. Talvez por isso, a falta de expressões não me fez falta.

Algumas diferenças que notei enquanto assistia...
O Mufasa aparece lindo, imponente, com a juba tratada a palmolive. Já o Scar, foi feito com a mesma coloração, porém, sem brilho e com um aspecto de mal cuidado. Na minha opinião, a cicatriz poderia ter sido mais evidente. Outra mudança na personalidade do vilão, se na obra original ele tinha um tom sarcástico, aqui ele está mais sombrio, exalando maldade em cada palavra mesmo falando manso.

As músicas de modo geral não me decepcionaram. Em novas versões ainda são capazes de emocionar e acionar o gatilho nostálgico da criança em cada um de nós. É o ciclo sem fiiiiiimmm... Que nos guiaraaaaaa....
A música cantada pelo Scar é diferente da original, mas ainda assim é arrepiante, começa com ele declamando os primeiros versos e vai crescendo, com as hienas cantando o refrão em côro, até chegar em um clímax impactante.



Em relação à dublagem, considerando que os escolhidos teriam de dublar e cantar, acertou em partes, pecou em outras. Positivamente eu destaco as vozes de Rodrigo Miallaret (Scar) dando uma nova abordagem ao vilão e Saulo Javam (Mufasa) emprestando seu vozeirão ao rei. Só não gostei muito da Iza dublando a Nala. Cantou muito bem a música, mas aquele sotaque carioca foi de sangrar os ouvidos: Ixcaar... Enquanto a dupla dinâmica Timão e Pumba, não foi ruim, mas ainda tenho gravado na memória as vozes originais... aí fica difícil fazer uma avaliação justa.

Ao final do filme, me levantei da poltrona satisfeito, pois valeu cada centavo. Fiquei feliz pela Disney ter respeitado o roteiro. Tendo em vista que a moda dos últimos tempos é cagar nos clássicos. Houveram pequenas mudanças, sim. Mas nada que provoque a ira das crianças adultas. Então, se tiver um tempinho, vá assistir porque é um filmaço!
Pequeno spoiler: Você não verá o Timão dançando ula-ula para distrair as hienas.

sábado, 20 de julho de 2019

Anime Friends 2019


Após um pequeno hiato, voltamos ao Anime Friends, e fomos no último dia (domingo, dia 14 de julho). Fomos em sete pessoas (Sete otakus e um destino) espremidas dentro de uma Towner velhinha. Eu fui com grande expectativa para esse evento. Já havia separado uma boa quantia para torrar em mangás. Chegamos sem problemas, o acesso ao evento foi rápido para quem comprou ingresso antecipado.
Só lamento pelo nosso colega que havia levado lanche para uma semana, mas acabou tendo de jogar fora devido a fiscalização tê-lo apanhado com produto não industrializado. O que não é permitido segundo as regras. O regulamento também não permitia entrada em trajes impróprios, mas era possível ver pessoas andando seminuas dentro do evento. Vai entender.

Eu esperava mais...
Se meu foco eram os mangás, fui eu peregrinar pelos estandes das editoras. A poderosa Panini estava dando descontos de 20%. Era possível entrar e ver os produtos nas prateleiras, haviam muitos lançamentos, um mais caro que o outro. Francamente, na internet é possível encontrar descontos mais atraentes. Eles ainda estavam promovendo um quiz e distribuindo brindes.
O estande da Newpop tinha preços mais acessíveis, mas infelizmente eram para obras que pouco me interessam (com exceção de GTO). Ao lado, tinha uma bonecão enorme de pelúcia do Kyubey, onde as pessoas podiam tirar fotos.
A JBC me decepcionou, eu até cogitei comprar o Hokuto no Ken, porém, não era permitido entrar no estande. Os interessados ficavam do lado de fora em duas filas, uma para olhar o catálogo e outra para comprar os mangás. O que deu pra fazer foi tirar uma foto em cima da moto do Akira.
A Comix tinha uma variedade maior, alguns produtos baratos (só os refugos) e outros superfaturados (difíceis de encontrar). Descontos? Só em compras acima de 100 taokeys. Valia a pena para quem estava a procura de revistas mensais. Só peguei o Capuz Vermelho Nº 1.

O que chamou minha atenção
Uma parada para o lanche e o que resta é caminhar sem rumo. Outra parada para ver a apresentação da banda Aurabreak. Na hora eu achei fosse a banda Carapuça (que esteve no AF 2017), na verdade o vocalista era o mesmo. Andei, andei, andei... até que passando por uma barraca encontrei um pacote com os mangás de Vinland Saga 1 ao 9. Consegui um desconto pagando em dinheiro. Exausto, fui procurar um lugar para descansar. Bem em frente á praça de alimentação estava rolando a luta livre. Na minha opinião, foi o melhor entretenimento do evento. Em eventos anteriores não tinha como assistir (devido a multidão se aglomerar na frente), mas foi muito legal. Alguns golpes são plasticamente bonitos de se ver.
Imagem meramente ilustrativa.
Não tirei foto das lutas, então se contente com os minions brigando.


Antes do final
Eu não podia vir embora sem antes comprar algum material independente. Comprei o "Chaos" do Felipe Folgosi. Ele foi muito simpático e até autografou o meu exemplar. Se tínhamos nos livrado dos "formandos" na entrada, na saída uma deles me deixou puto. Ficou insistindo para que eu comprasse umas bugigangas, quando eu me livrei do infeliz não sabia pra onde ir. Na volta a Towner começou a dar problema na direção e a descida da serra foi dramática. Teve gente que veio rezando.

Considerações
De todos os AFs que fui, este foi o menos atraente para mim. Minha expectativa maior era em relação aos mangás e HQs, que não foi plenamente satisfeita. O que salvou foi a luta livre. Ainda assim, serviu para matar a vontade de aventuras nas férias.
Até a próxima!