domingo, 30 de julho de 2017

E se... [Parte I]

Saudações, ilustres visitantes!

Na postagem de hoje eu resolvi brincar um pouco com as hipóteses. Coisas do tipo, "e se tal personagem fosse personagem de outro anime, como ele seria?". Não foi difícil conjecturar as idéias, porém os desenhos demoraram a sair devido à minha nova rotina. Nem todos ficaram prontos ainda, mas ao menos pode-se conferir como ficaram os primeiros dessa série.

E se o Seiya (CDZ) fosse um personagem de Dragon Ball
Muito provável que não haveria protagonismo para salvá-lo e morreria mais que o Kuririn. Tentei fazer a armadura de pégaso nos moldes das armaduras desenhadas pelo autor de Dragon Ball. Acho que deu para o gasto, não? O efeito do cosmo ficou meio tosco, mas é o que tem pra hoje. Por outro lado, Seiya seria mais musculoso (birrrl), assim como todos personagens do anime.

E se a Mulher Maravilha fosse uma personagem d'Os Cavaleiros do Zodíaco
E aqui temos uma personagem que está em evidência atualmente, graças ao filme lançado neste ano. Provavelmente a amazona usaria uma armadura de prata (apesar de ter partes douradas) e uma máscara também, assim como a Marin e a Shina. E sua armadura representaria a constelação de... ah deixa prá lá! Não teria constelação. Seria Diana de Themyscira e pronto! Se tem um anime que não segue suas próprias regras, esse anime é CDZ. Como vocês podem ver, desta vez eu fiz um cosmo descente. Usei como referência os traços do anime clássico, unindo com o design do traje visto no filme.

E se IG fosse personagem de um anime
Me refiro àquela garota linda e simpática que faz vídeos sobre kpop e que por ventura também é minha "parenta". Provavelmente ela não seria menos que a protagonista, ou uma vilã icônica. Haha! E o nome do anime? Algo bem óbvio, como "Fabulous Kpopper". E a categoria? Comédia, slice-of-life, shoujo... Nos desenhos anteriores eu usei traços de outros autores, nessa ilustração o traço é meu mesmo. Deixo abaixo um dos vídeos da IG pra vocês darem uma olhada no show de interpretação. Curtam:


Bônus: colorização alternativa.
Esta foi a última postagem do mês, espero que tenham gostado.
Voltem sempre!

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Anime Friends 2017

O principal objetivo de um evento de anime é arrancar o máximo de dinheiro do público. Mas isso não significa que não possamos nos divertir dentro dele.

Saudações, ilustríssimos visitantes! Na postagem de hoje contarei um pouco da ida ao último dia do Anime Friends, ocorrido no domingo (09/07/2017). 

A ida...
Finalmente chegou o dia. Mochila nas costas e lá fomos em busca de aventura. Encontramos o restante da turma no estacionamento ao lado da rodoviária de Peruíbe. Elienai ia levando os apetrechos do seu cosplay e ele fez mistério, não revelou qual seria. A caravana dividiu-se em duas vans. Eu e minhas sobrinhas entramos e fomos para o fundão. A diversão começou durante a viagem. Nada melhor do que brincadeiras e um pouco de bullying para passar o tempo na estrada.

A chegada...
Desembarcamos no Transamerica Expo Center e de cara já havia alguns supostos universitários tentando nos empurrar revistas. Só que eu fui psicologicamente preparado para não gastar dinheiro antes da entrada. Nosso organizador e amigo Elienai, irreverente como sempre, distribuiu para o pessoal da fila seu handspinner artesanal.
E finalmente adentramos os portões do Anime Friends, detalhe que não houve revista para entrar, em minha opinião foi um ponto falho da segurança. Apenas olhavam e permitiam a entrada de quem estava com a pulseirinha preta.
Créditos da imagem: Elienai Muniz

Dentro do evento...
Em alguns locais era difícil caminhar com tanta gente transitando. Por outro lado, as instalação estavam mais adequadas, se comparadas ao ano passado. Haviam mais locais com banheiros, o que fazia as filas se tornarem raras. Circulamos um instante pela praça de alimentação e nada de novidade, os preços sempre nas alturas. Dá a impressão de formação de cartel, mas fazer o que, comida é uma necessidade então muitos aceitam os preços absurdos. Por experiência da edição 2016 decidimos levar lanche. Como não havia locais para sentar, lanchamos no chão mesmo.

Banda Carapuça...
Enquanto as meninas ficaram tirando fotos dos cosplayers, eu queria ver a apresentação da banda Carapuça. Fizeram uma apresentação barulhenta e empolgante, apesar do pouco público em frente ao palco. Destaque para a versatilidade do vocal, que ia dos agudos ao gutural de forma insana. O restante da banda também não ficou devendo em nada. Eles tocaram alguns covers e músicas autorais também. Achei bacana a atitude do vocalista em descer do palco e cumprimentar as pessoas.
Uma das músicas tocadas no evento.

Evitando as facadas...
Terminado a apresentação da Carapuça, eu fui olhar os estandes de mangás e HQs. Havia muita coisa legal, mas os preços eram o problema. 70? 150? 300? Tenha dó, eu não ganhei na loteria. O mesmo se podia dizer daqueles bonequinhos de personagens de anime. (action figure é o cacete! O nome é e sempre será boneco). Saudades do tempo em que se podia comprar vários deles nas lojas de 1,99.
"Faça elevaaar o cosmo no seu coração..."

O duelo...
Encontrei o Elienai e fomos para a luta de espadas. De um lado, o Gladiador do Império do Caraguava, do outro, o Cavaleiro Negro do Reino de Veneza. Foram duas batalhas intensas onde ele venceu as duas. Enfim, eu sou brasileiro e não desisto nunca, em 2018 estaremos lá novamente. Como diria Rocky Balboa "Não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. O quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha". A dupla que lutou antes de nós pediu para que filmássemos eles, em troca da gentileza eles filmaram a nossa luta. Em breve postarei o vídeo.

Na jogatina...
Em meio às andanças pra lá e pra cá, sem rumo, ainda deu tempo de assistir um pouco da apresentação do Bittencourt Project, do guitarrista do Angra, Rafael Bittencourt. Tocou a minha música favorita, “O pastor”. Não posso dar mais detalhes porque não assisti até o final. Após isso fomos procurar algum jogo no estande da Devir. Carcassonne Star Wars, achei este jogo muito legal. O jogo estava indo bem, até a moça do estande mostrar que estávamos jogando de forma errada. Tudo bem, até que gostei e pensei em levar o jogo. Mas não tive coragem de perguntar o preço com medo de ter um infarto. Enquanto isso a banda japonesa Asian Kung Fu Generation estava tocando no palco próximo dali.
Finalmente vimos o cosplay do Elienai. Ele foi ao vestiário e quando voltou passou perto de nós achando que passaria batido. Eu o reconheci pelo tênis. Estava trajado de Sem Rosto, personagem de "A viagem de Chihiro".

Hospital Kervorkian...
Elienai tentou me convencer a entrar no Hospital Kervorkian, mas eu fiquei de fora. Fui chamado de “arregão”, mas não entrei. Coisas temáticas de terror são o tipo de coisa que não me atraem. Minutos depois encontrei minhas sobrinhas e elas já tinham me convencido a entrar, porém, quando chegamos, Elienai nos contou o quão horrível foi... desperdiçar 15 contos de réis em algo muito paia. Aí desistimos de entrar.

Faltando 1 hora para terminar...
Em meio a tanta coisa cara, em se tratando de arte, o ponto positivo do evento foi o Beco dos Artistas. Onde se podia comprar ilustrações, HQs, mangás e livros com preços acessíveis, de qualidade e ainda ganhar um autógrafo do próprio autor. Comprei três livros sobre a 1ª e 2ª guerras, do Julius Ckvalheiyro, que acabou me fazendo um bom desconto e ganhando um fã.

Era final de evento e cismei de entrar no estande da Panini, haviam muitos títulos conhecidos, (Dragon Ball, Cavaleiros, Beelzebub, etc.) todos com 25% de desconto. Ainda assim não compensaria, no meu caso. Não seria legal levar duas ou três edições de uma série e ficar com a coleção incompleta. Por isso tenho preferência por one-shot e séries em poucas edições. E foi isso o que eu encontrei no estande da New Pop. Por que eu não entrei lá antes?! Por que?! Haviam alguns títulos por 5 contos, comprei os três volumes de Hollow Fields e as duas edições de Street Fighter. Valeu muito a pena!

Conlcusão
O Anime Friends está para o anime assim como o Rock in Rio está para o rock. Ou seja, animes deixaram de ser o foco há muito tempo. O que se vê é uma tentativa da Yamato (produtora do evento) de atrair vários públicos, gamers, kpoppers, roqueiros, fãs retardados de youtubers retardados, enfim, toda sorte de criatura que tenha dinheiro pra gastar. O que torna o evento visualmente bonito são os cosplayers. E se você como eu, gosta de quadrinhos, mangás, dê uma chance aos artistas independentes, você encontrará muita coisa barata e com ótimo conteúdo.
Resumo da ópera: foi ótimo! Eu me diverti, as minhas sobrinhas se divertiram e isso é o que importa. Vamos com certeza levar boas lembranças deste dia.

Até a próxima!