segunda-feira, 11 de maio de 2020

Primeiras impressões de Kami no Tou

Saudações, ilustres visitantes deste recinto!
Estou sem muito tempo para escrever, então vamos falar de anime pra cumprir a cota da semana.
O anime da moda está sendo o Tower of God/Kami no Tou, e eu fui assistir para ver se era tudo isso mesmo.
O que você vai ver aqui é o meu ponto de vista, que pode te agradar ou não.
Se você ainda não assistiu, prepare-se para o bombardeio de spoillers.


O primeiro episódio já começa com uma voz perguntando "O que você deseja?", enquanto mostra os personagens que aparecerão mais adiante. Em seguida uma criatura aparece com outra pergunta "Por qual motivo você arriscaria sua vida subindo a torre?"
Um breve resumo da história e a história começa com o protagonista (Bam) correndo atrás de uma garota (Raquel). Ele derruba ela e os dois ficam ofegantes, dando a impressão que iria rolar alguma safadeza, mas não. Rachel diz que vai subir a torre, mas o gado, digo... o Bam, implora para que ela não se vá. Raquel vira luz e se desintegra em pétalas.
Um portão se abre e Bam acorda em uma sala. Headon, uma criatura parecida com um coelho o recepciona. Ele é quem toma conta da espelunca.


Bam quer subir a torre para ir atrás da Rachel, mas para isso teria que passar por um teste.
Nada demais, só entrar numa gaiola, quebrar uma bola preta e... tentar não ser morto por uma criatura que vai estar lá pra tornar tudo mais emocionante.
Sem pensar duas vezes, lá foi o Bam correndo em direção a gaiola. Mas antes que ele pudesse entrar é surpreendido por um chute na cara. Desferido por uma garota chamada Yuri. Durante a discussão a respeito do que o jovem rapaz está fazendo, chamam ele de "Irregular". Sim, ele é um irregular por abrir os portões sozinho, enfim...


A princesa foi com a cara do Bam e ainda emprestou uma de suas espadas mágicas.
E com ela em punho, ele adentra a gaiola e se deixa ser engolido pela Enguia. Yuri fica preocupada, mas logo passa quando a criatura começa a sangrar pela boca e Bam sai de dentro vivinho da silva.


Primeira etapa concluída, agora tinha de quebrar a bola preta. Tenta sem sucesso após várias espadadas na pelota. A enguia se levanta e está indo na direção de Bam... percebendo o perigo iminente, Evan, o pau-mandado da Yuri, sugere que Bam fale com a espada. E assim, ela emite um clarão, a enguia é jogada para trás. A espada Março Negro se transforma numa loira e pergunta a Bam se ele deseja força para subir a torre. Ele responde que quer a sua força emprestada para encontrar a Rachel. Após dar um abraço em Bam, Março Negro quebra a bola preta e eles desaparecem.


Já se aproximando do final do primeiro episódio, Bam acorda no próximo nível da torre. Está mais para um matagal, mas enfim... mastiga um pouco de capim e cospe. Devia estar com fome. Um cubo preto falante dá as boas-vindas ao segundo nível da torre e início do novo teste. Os chamados "Regulares" que ali estão ao todo em 400, deverão ser reduzidos a 200.


Deu pra ver que é um jogo de sobrevivência e que iriam tentar matar uns aos outros. De cara Bam é atacado por um moreno de rabo de cavalo portando uma espada em forma de pipa. A poucos instantes de ser repartido ao meio, Bam é salvo quando um terceiro atira flechas nas costas de seu algoz. Depois o arqueiro ia mirando em Bam, é atingido por um tiro de rifle (tá ficando interessante esse anacronismo, para que armas primitivas quando se tem armas de fogo?) Adivinha? O cara do rifle agora volta sua mira em Bam, mas é atrapalhado por outro participante.
O episódio termina com o protagonista cercado por três indivíduos...

Minha conclusão
Lembrando que esta é só a minha opinião a respeito do primeiro episódio. Sinceramente, não achei ruim, mas também não vi nada que me surpreendesse ou prendesse minha atenção. Bam é o típico protagonista que é fraco, mas tem determinação. No decorrer dos episódios espera-se que ele evolua e fique mais forte. Enquanto para os demais regulares o objetivo é subir a torre, para Bam, a torre é só um meio de chegar ao seu objetivo, que é encontrar Rachel.
O cara vai enfrentar inúmeros perigos por causa de uma garota (que não está nem aí pra ele). Se ela estivesse presa, em perigo, eu até entenderia, mas para mim esse enredo não faz sentido. Eu passo.

terça-feira, 28 de abril de 2020

Mangás que eu espero um dia serem publicados no Brasil

Saudações ilustres visitantes!

Estamos no tempo em que as grandes editoras publicam uma bomba atrás da outra e vendem a preço de ouro. Mangá se tornou artigo de luxo. Então, se é pra pagar caro, que seja em algo que valha a pena e tenha algum valor significativo.
Lembrando que esta postagem expressa a minha opinião e a minha vontade. Você pode discordar ou não.
Mangás estão para mim, assim como o peixe está para o Gash.

5º - Kamen Teacher

Gêneros: ação, comédia, ecchi, vida escolar
Sinopse: Kyokuran é uma escola pública, com 80% delinqüentes (chamados furyos). Araki Gota e Kamen Teacher são novos professores que foram contratados para resolver os problemas. Será que eles vão ser capazes de dar propriamente uma lição para os furyos?

Esse mangá é do mesmo autor de Great Teacher Onizuka, atualmente em publicação pela Newpop. Basicamente é um mangá em que um professor mascarado desce a porrada em alunos delinquentes... Digo, aplica a pedagogia do opressor. O protagonista tem um lado trapalhão e outro "badass". Não é nada profundo, mas é divertido como um bom shonen deve ser.

Por que deveria ser publicado? É um título de poucos volumes (4). Tem muita ação, humor e é um shonen pra cabra macho ler. É praticamente uma continuação indireta de GTO. Quem gostou do primeiro vai gostar desse também.

4º - Kamen Rider Black

Gêneros: ação, aventura, horror, sci-fi
Sinopse: O Desmemoriado Minami Kotaro se une a dois apresentadores de um programa para desvendar os mistérios do seu passado viajando pelo mundo ao mesmo tempo que enfrenta criaturas da organização Gorgom.

Criado pelo conhecido Shotaro Ishinomori, o mangá de Kamen Rider é a obra original que serviu de base para o tokusatsu que passou no Brasil nos anos 90. O mangá tem um aspecto mais sombrio, pendendo para o terror. Creio que não sou o único saudosista a querer que esse título seja publicado. Esse mangá tem a cara da Editora Newpop.

Por que deveria ser publicado? É um mangá clássico. O autor é tão relevante quanto Ozamu Tezuka e nós fãs de mangás merecemos.


3º - Saotome Senchu, Hitakakusu

Gêneros: esporte, comédia, vida escolar, romance.
Sinopse: Tsukishima Satoru recebe uma confissão de amor pelo talento do boxe feminino de sua escola Saotome Yae, porém ele a rejeita por ele não querer atrapalhar a carreira de boxeadora dela (e também não ser espancado por seus fãs). Porém com o auxilio da treinadora de Saotome, ela os ajuda a manterem um relacionamento secreto...

Esse mangá eu encontrei ao acaso e comecei a ler sem muita expectativa. Aqui temos um romance às escondidas entre duas pessoas incomuns. Saotome é uma boxeadora, grandona e com um olhar frio, mas de uma personalidade meiga. Enquanto Satoru é baixinho, fraco e tem um curioso curativo no nariz. O romance é bobo e vai avançando de forma lenta. Mas é assim mesmo. Afinal, são dois jovens inexperientes  descobrindo como expressar seus sentimentos.

Por que deveria ser publicado? Esse é um mangá de romance que foge dos padrões. Diferente da maioria onde um cara tira casquinha do harém inteiro e no final tem que se decidir com qual vai ficar. Aqui já tem o casal, o que vai ser acompanhado é a evolução da interação dos dois.


2º - Hinamatsuri


Gêneros: comédia, ficção, slice of life, sobrenatural.
Sinopse: Uma noite, um estranho objeto cai na cabeça de Nitta, um membro da yakuza. Dentro da caixa é uma jovem garota estranha chamada Hina. Ela tem enormes poderes sobrenaturais, e Nitta se encontra relutantemente levá-la. Seus poderes podem vir a calhar para o seu negócio da yakuza, mas ele também corre o risco de ela usá-los sobre ele! Para não mencionar, se ela não usar seus poderes, ela acabará por perder as estribeiras e destruir tudo à sua volta. A estranha vida de Nitta e Hina juntos apenas começou...

Conheci esta pérola a partir do anime lançado em 2018 e até hoje aguardo o lançamento da segunda temporada. Como acho esse fato improvável, acredito que o mangá seria mais viável ser publicado por alguma editora nacional. O que me fez gostar muito dessa obra, além das personagens cativantes, foi a comédia e a sensação agradável que ela me passou (não sei explicar direito). Recomendo dar uma olhadinha clicando aqui.

Por que deveria ser publicado? A primeira temporada do anime foi 10/10 na minha opinião! Terminou deixando muitas dúvidas e dificilmente haverá outra temporada. O mangá é mais completo e é tão engraçado quanto. Seria um ótimo substituto de Dr. Slump, que está perto de terminar.


1º - Konjiki no Gash Bell

Gêneros: ação, aventura, comédia, fantasia
Sinopse: Quando ele segura um livro vermelho misterioso e recita um feitiço, um ataque relâmpago surge. Quando este estranho garoto Gash chega em sua casa, a vida de preguiçoso estudante Kiyomaro Takamine é jogada no caos! Aos poucos, a verdadeira identidade e habilidades de Gash são reveladas! Crianças do mundo do demônio vem e atacam um após o outro! Qual é o destino de Kiyomaro, que decidiu lutar ao lado de Gash?

Quando Zatch Bell passou na TV Globinho eu cheguei a assistir alguns episódios, mas não consegui dar sequência na época. É um shonen pra ninguém botar defeito, tem poderzinho, tem comédia e tem ação. Acredito que seria mais viável sua publicação por alguma editora grande, JBC ou Panini. Não custa sonhar.

Por que deveria ser publicado? Ora, é um shonen completo com tudo que um apreciador gosta de ver e além do mais, seria venda garantida. Chega de Dragon Ball, Naruto e CDZ! São ao todo 33 volumes, que poderiam vir numa versão big.


O que achou dos títulos citados? Indicaria algum?
Deixe o seu comentário.

domingo, 26 de abril de 2020

[Escudo] Dream League Soccer - Red Bull Cotia

Saudações, ilustres visitantes!
Atendendo a um pedido de um leitor do blog, estou postando o escudo que fiz conforme pediu.
Espero ter ajudado.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

[Desenho] "É por momentos assim que eu continuo vivo"

Saudações ilustres visitantes!
Quando eu digo "ilustres" não é à toa.
Você que visita o meu blog é um ser especial.
E eu valorizo isso.
Mas deixando a rasgação de seda de lado...

A postagem de hoje é de um desenho que eu fiz. Coisa rara. 
Fiz a partir de uma foto tirada durante a Feira Pop & Arts. 
Lápis, já com os traços definidos.

Linework bem sem-vergonha...

Eis o resultado final! — "Ooooooooooh"

Eu tentei fazer algo no estilo anime, mas acabou saindo mais realista. Já estava acostumado a colorir usando o mouse e desta vez usei mesinha digitalizadora com caneta.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Primeiras impressões de Re:Zero

Saudações, ilustres visitantes!

Como vocês estão nessa quarentena? 
Eu adoraria não ter que por a cara na rua, mas como vocês sabem, eu vivo perigosamente. Tenho de fazer as compras da casa e ir ao tripalium pelo menos três vezes na semana, já que meu ofício não permite "rômi ófici", só revezamento.
Os dias que sobram eu tenho procurado fazer sempre alguma coisa. Quando eu cismo, vou fazer alguns reparos na casa. Ultimamente eu cismei em diminuir a minha pilha de leitura de quadrinhos e mangás, e estou conseguindo (é pra glorificar de pé!).
Mas ler também cansa e pra aliviar um tenho assistido alguns animes. O último da vez é Re:Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu - Shin Henshuu-ban.

Eu tinha prometido a mim mesmo que não ia mais assistir isekais. Já estava saturado dessa temática repetitiva  e sem criatividade. Mas algo lá no fundo me chamava. Era a teimosia. O velho hábito de dar murro em ponta de facas.
O anime não é novo, foi lançado em 2016 com 25 episódios. Neste ano foi remasterizado e relançado com 13 episódios de quase 1 hora.

Tudo começa com o protagonista Subaru em uma loja de conveniência. Alguns flashes mostrando alguém agonizando até ele sair da loja. Puff! Quando abre os olhos já está no mundo paralelo. Olha ao redor e vê ambientação mediaval, semi-humanos e outras criaturas e aceita tudo com naturalidade. O coitado ainda chegou a acreditar que tinha ganhado algum poder, mas não.
Subaru tenta se enturmar naquele mundo, mas ninguém dá atenção para um estranho, ainda mais sem um tostão furado. Caminhando por um beco ele se depara com três ladrões. Ele ainda acredita que por ter sido invocado para um mundo paralelo ia soltar poderzinho do nada. Acabou apanhando mais que mulher de malandro. De repente, uma meia-elfa que ia passando, interfere e salva Subaru. Era Satella, ela diz que está a procura de quem roubou o seu brasão.
Por se tratar de uma bela donzela, o protagonista tenta impressioná-la ajudando a procurar o brasão. Descobrem pistas e acabam parando na periferia de cidade de frente de uma casa. Subaru estufa o peito e entra, vê um cara morto e em seguida é atacado e fica agonizando no chão. Satella também entra e também é morta.
Ao abrir os olhos, ele percebe que está vivo, de volta ao lugar onde tinha sido expulso no início do episódio. Novamente ele vai parar no beco, diante dos três ladrões. Porém, dessa vez ele foi mais esperto e deitou os três na porrada, sem nem dar bom dia. Aos poucos ele percebe que só ele se lembra do que aconteceu, mas as outras pessoas não lembram dele.
Já sabendo o que tinha de fazer não perdeu mais tempo. Ainda era dia e Subaru foi até a favelinha, bateu na porta e foi recebido pelo Rom, o cara que ele tinha encontrado morto anteriormente. Rom é um negociante de mercadorias roubadas, ele diz que não está com o brasão, mas que logo mais iria receber a visita de Felt, uma ladra conhecida que poderia ter novidades.
Subaru aguarda a chegada da loli trombadinha, e ela de fato estava com o brasão. Ele tenta negociar, mas Felt já tinha um comprador, que viria para o recinto mais tarde. Trata-se de Elsa, uma mulher misteriosa. Após um entreveiro, chegamos ao momento mais dramático até aqui. Elsa mata Rom e Felt. Subaru tenta resistir, mas não foi páreo para as habilidades da assassina e morre com uma furada no bucho.
Mais uma vez ele retorna de frente do vendedor de frutas. De longe avista Satella, clama por ela, mas ela não se lembra dele. E assim termia o primeiro episódio.
Considerações finais após assistir o primeiro episódio...
Logo de cara eu gostei do anime, brincou um pouco com os clichês do gênero. O protagonista não tem poderzinho tirado do fiofó e nem teve ninguém para explicar o motivo dele ter ido parar naquele mundo, só de deixá-lo perdido torna as coisas mais interessantes e ele vai descobrindo o resto no decorrer da história. As situações cômicas são engraçadas e não teve nada apelativo até aqui. Pra completar, ainda pinta um possível casal na trama. Irei continuar assistindo com expectativa de mais ação e desenvolvimento das personagens.

terça-feira, 31 de março de 2020

Impressões finais de Kyokou Suiri

Saudações ilustres visitantes!
Nas minhas primeiras impressões eu criei boas expectativas neste anime. Sim! Os primeiros episódios empolgaram. Vejam agora se valeu a pena, ou não eu ter assistido dois episódios por dia nessa vida de quarentena. Para essas impressões finais terei de contar alguns spoillers. Então, se prepara que lá vai!

A partir do terceiro episódio (se não me engano), a história dá um salto de dois anos no tempo. Há uma participação maior da ex do Kuro, a Saki. Aqui ela está trabalhando como policial e está com um corte de cabelo bem bonito.
Kuro revela o segredo do seu poder. Quando criança, sua vozinha fazia experimentos bem macabros. Num deles ela lhe serviu carne de sereia e outro demôniozinho japonês. Isso garantiu a ele imortalidade e capacidade de ver o futuro. Isso explica o porque das demais criaturas verem ele como um "monstro", pois é uma mistura de humano, sereia e kudan.
Iwanaga pode dizer com todas as letras que Kuro agora é seu namorado. Apesar dele a tratar mais como uma irmãzinha do que namorada. Ela ainda sente ciumes da Saki,  principalmente quando os dois ficam a sós, o que rende cenas cômicas. Sua tarefa basicamente é resolver problemas do mundo sobrenatural fazendo suposições e contando lorotas. Daria uma ótima política.

Outros personagens aparecem, como o detetive Terada, que tenta se aproximar de sua colega de trabalho, a Saki. Mas o coitado não arruma nada, só aparece pra morrer.
Outra que finalmente dá as caras é a prima do Kuro, Rikka. Só a capa da gaita. Sim, era ela Kuro ia visitar no hospital quando se encontrou pela primeira vez com a Iwanaga. Ela tem os mesmos poderes que ele, só que ela é totalmente danificada.
Karin Nanase, personagem que deu origem a todo mistério na história principal. Artista famosa que foi acusada de matar o pai, mas depois se suicidou tendo o rosto esmagado por uma barra de ferro.

Vamos à história. Um misterioso fantasma aparece do nada atacando pessoas com uma barra de ferro. Ela tem a aparência da Karin Nanase, por isso deu-se o nome ao fantasma de Mulher do Aço Nanase. Saki começa a investigar o caso e acaba de encontro com a Iwanaga, consequentemente com Kuro. Ambos estavam investigando a mesma aparição. Depois de muitas suposições, acabam descobrindo que não se tratava de um fantasma, mas de uma lenda urbana que ganhou vida através do imaginário coletivo. Para derrotá-la só teriam que fazer as pessoas desacreditarem na lenda, assim ela perderia força e seria mais fácil ser destruída.
Acontece que tem uma pessoa por detrás da criação dessa lenda urbana. Adivinhem quem? Pois é, meu amigo, minha amiga. A miss cracolândia, Rikka. Assim que teve alta do hospital, Iwanaga ofereceu sua casa para ela ficar (não queria que ela ficasse na mesma casa que o Kuro, por motivos óbvios). Sem nada para fazer, ela resolve criar uma lenda e postar num fórum anônimo na internet. Consegue muitos seguidores para acreditar na sua história e manter viva Mulher do aço Nanase.

Chega a hora do confronto, Kuro vai de encontro à mulher do aço e apanha feio, mas ele sempre volta à vida. Enquanto isso, Iwanaga confronta Rikka pela internet. Ela tem habilidade de criar suposições e tenta convencer os leitores do site que a existência da tal fantasma é uma farsa. Mas infelizmente do outro lado Rikka rechaça estas tentativas, fortalecendo ainda mais a crença na mulher do aço. Acontece que Iwanaga é ardilosa, articula seus argumentos em etapas, um servindo de base para o outro. Fazendo com que os leitores acreditem que não há nenhum fantasma,  que tudo não passa de uma trama arquitetada pela própria Karin Nanase, que estaria viva. Tudo mentira, claro.
A descrença no fantasma aumenta, a Mulher do aço Nanase enfraquece e finalmente é derrotada. Os demais personagens seguem sua vida. E é assim que termina a história.

Kyokou Suiri, ou In/Sectre, é um bom anime, mas poderia ser melhor. Os primeiros episódios foram corridos e me conquistaram com seu humor leve explorando as cenas de ciúme da Iwanaga. Só acho que a questão da mulher do aço Nanase se arrastou muito, e teve muito malabarismo retórico por parte da protagonista. A solução do problema poderia ser menos complicada. Outra coisa que não faz sentido é a explicação das motivações da Rikka, para mim não foram convincentes. Ainda assim, é um anime que vale a pena ser isto. Principalmente por causa da interação entre as personagens. Por isso eu dou uma nota 7,9.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Primeiras impressões de Kyokou Suiri - Ep. 1

Saudações, nobres visitantes!
O inevitável aconteceu, a ameaça do vírus chinês chegou à região onde moro. Eu tinha muitos planos de coisas para fazer, como ir à eventos, cinema, fazer minha corridas. Já que vou ter que ficar em casa a contragosto, que este tempo seja divertido.

Fui pesquisar alguns animes para assistir e encontrei In/Spectre (Kyokou Suiri) e gostei da sinopse:

Quando era uma criança, Kotoko foi sequestrada por um youkai. Esses espíritos a transformaram numa poderosa intermediária entre o mundo espiritual e o mundo humano, mas esse poder teve um preço: um olho e uma perna. Agora, anos depois, ela procura por yokais perigosos, enquanto desenvolve sentimentos por Kuro, um jovem que ganhou poderes de cura, após um incidente com um yokai. O jovem fica surpreso quando Kotoko pede que ele se junte a ela para monitorar yokais renegados, e assim preservar a fina linha entre a realidade e o sobrenatural.

Até o momento eu havia assistido o primeiro episódio, então vou contar das minhas primeiras impressões.

Personagens:
Kotoko Iwanaga - Esse nome é uma piada de humor negro involuntária. Confesso que ri feito besta quando percebi. Falando na personagem, ela é meiga e engraçada. Sua condição física me lembrou um pouco o Hyakkimaru (Dororo). Aparenta ser mais nova do que realmente é. Usa próteses na perna e no olho.


Kuro Sakuragawa - De início parece um típico protagonista de romance, simpático, bonitão e protetor de donzelas indefesas. Mas você e eu sabemos que ele esconde algo. Por alguma razão as criaturas sobrenaturais sentem muito medo dele.



Saki Yumihara - Ex-namorada de Kuro. O primeiro episódio não entrega muita coisa a respeito dela. Mas tem um belo design na minha opinião.

Vamos ao começo da história...
O episódio inicia-se com a Kotoko estatelada no chão de um matagal, enquanto uma voz ao fundo pede para que ela se torne "deus da sabedoria".
No presente, ela aparece usando uma bengala e vai caminhando até o bonitão que está sentado em um banco. Indaga Kuro se ele se lembra dela. Não se lembra. No flashback é mostrado eles num hospital. Ele caindo e sendo aparado por ela. Algumas japonesices do tipo "oh você salvou minha vida, me lembrarei disso para sempre". Acontece da Kotoko se apaixonar pelo Kuro e no mesmo momento descobrir que ele já tinha uma namorada. Achei a interação entre os dois bastante divertida e me fez torcer pelo casal.

Em dado momento Kotoko questiona Kuro do porque ter terminado com a Saki. Ele tenta enrolar a garota, mas ela tem amiguinhos invisíveis que contam "como ele é assustador". Ela lhe conta sua história de como perdeu o olho e a perna. Mais para o final do episódio, Kotoko é alertada sobre um terrível youkai que tá causando altas confusões em uma biblioteca. Com a ajuda de Kuro eles vão até o local e enfrentam a criatura sem muitas dificuldades. Esse final deixou altas expectativas para o episódio seguinte.

Para concluir, esse primeiro episódio me cativou. Tem humor leve e consegue ser engraçado sem apelação.  Os protagonistas têm tudo para formarem um belo casal no final, embora eu ache que esse não é o foco da historia. Mas fica aqui minha torcida. Me agrada essa relação com o sobrenatural, me deixou curioso para ver o que vem pela frente.