Enquanto não chega o dia do Anime
Friends, temos como aperitivo o Peruíbe Fest (29/05/2016). Não tem a mesma pompa de um
megaevento, mas cumpre bem a função de entreter os visitantes locais. Esse sim,
é um nicho cultural que merece apoio!
É uma luta pra me fazer sair de
casa, só saio mesmo quando é necessário. Mas por alguma razão eu saí. Montei na
bicicleta e segui rumo à casa da minha irmã. Para entrar no Peruíbe Fest além
do ingresso teria de levar 1kg de alimento. Pouco antes do meio dia fui com
minhas sobrinhas ao mercado, só fui mesmo pra acompanhar. Voltamos e mais um
integrante se junta ao “bonde”.
Após algumas horas aguardando as
meninas se arrumarem nós quatro saímos e encontramos mais alguns colegas dela
pelo caminho. Ao chegar no Raboni, local onde ocorria o evento, a
primeira coisa que me chamou atenção foi uma banca onde se vendia ilustrações
do studio Mangarts. Folheei o catálogo durante um bom tempo, fiquei encantado
com os desenhos. Muito bem feitos. Na sala ao lado havia uma oficina de mangá,
tinha também uma banca que vendia revistas. Não foi dessa vez que eu iria abrir
a carteira.
Pra não me perder da tropa,
segui-os ate as bancas onde tinha objetos, camisetas, bijuterias, olhei, olhei
e não vi necessidade em comprar nada. Até aquele momento o que mais me chamou
atenção foi a coxinha da cantina. Muito cedo ainda pra abrir a carteira.
Andei de um lado a outro,
buscando explorar todos os ambientes, pouco coisa me agradou, talvez pelo fato
de eu ser um chato. Me senti um peixe fora d’água no meio daquela juventude ligada
no 220. Felizmente encontrei uma conhecida quando ia espiar os tiros de arco.
Uma breve conversa e fomos cada um pra um lado. Havia um bom número de
cosplayers, bem fieis aos personagens, diga-se de passagem. A que mais chamou a
atenção foi a anãzinha.
Vejo um sujeito gritando: Vai ter
apresentação de K-pop no palco! – Eu podia não saber pra onde ia, mas sabia pra
onde iria. O tempo estava nublado e volta e meia garoava. No fundo, no fundo
eu torcia pra chover. Pura maldade. Meia hora depois, enquanto eu
‘tava grudado na tela da quadra, minha estimada sobrinha me chama pra ir
lanchar. Esse foi o único momento que eu tirei o escorpião do bolso. Sentamos à
mesa e matamos quem estava nos matando.
O momento mais esperado foi a
foto na casinha. Um ritual iniciado pela Iza no qual fiquei honrado em
participar. ^^
Um dos organizadores desce e
anuncia: Vai começar o desfile de cosplay! – E lá fui com a tropa. A criançada
passou correndo, trombando na gente. Oh vontade de passar o pé nesses fii d’uma
égua. Mas enfim, lá em cima fomos tratando de nos acomodar ao lado da parede.
Tinham ainda alguns youtubers conversando com o público. Confesso que não
conhecia nenhum deles, e continuo não conhecendo. Alguns minutos e começa o
desfile. Não tenho muito o que comentar. No final, a ganhadora foi a anã. Pra
encerrar, teve uma baladinha com um som ensurdecedor. A nossa
turminha foi a primeira entrar. Como era de se esperar, fiquei no cantinho,
minhas sobrinhas tentaram a todo custo me fazer dançar. Sartei de banda! Desci
pra tomar um ar, quando voltei lá pra cima de novo, estava só fumaça de gelo
seco. Achei melhor não entrar. Fiquei pelos corredores até dar a hora de ir
embora.
Conclusão: Na próxima eu irei?
Sim. Abrirei a carteira? Talvez. Essas são as minhas impressões sobre o Peruíbe Fest. Se vocês querem um
relato mais otimista, eu recomendo visitar o blog da Iza. A propósito, essas fotos foram cedidas por ela. ^^
Dúvidas, sugestões, críticas? Comentem abaixo.
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