quarta-feira, 25 de julho de 2018

World Pop Festival 2018

Antes de tudo...
Desde o início do ano eu estava com a expectativa de ir ao Anime Friends. Como nos anos anteriores, iríamos de caravana organizada pelo meu amigo Elienai. Maaas... devido ao fato da nova organizadora do evento não estipular um preço estável para os ingressos das caravanas, subindo a cada lote, somados aos problemas de quase todo otaku ser pobre, nosso amigo achou por bem não organizar a caravana, já que poucos confirmariam o pagamento.

Conversa vai, conversa vem, surge o assunto de que a Yamato, criadora e organizadora (até o ano passado) do Anime Friends, após ter vendido a marca, estaria organizando um novo evento, o World Pop Festival. Com um ingresso mais barato, ou menos caro, foi proposta a idéia da caravana. Quatro dias antes de irmos, nosso amigo Elienai teve de cancelar, de novo por falta de quórum.

Meio decepcionado, decidi me aventurar pela capital, levando comigo as minhas sobrinhas. Bom, eu não poderia fazer isso sem o mínimo de planejamento. Pesquisei no Google Maps qual o metrô mais próximo da Vila Guilherme? - Carandiru e Santana. Santana soa melhor, vamos desembarcar em Santana. Mas o que fazer quando chegar lá? Aí fui obrigado a perguntar no grupo do WPF do Facebook qual ônibus pegar. Aliás, outras pessoas estavam com a mesma dúvida. Uma moça me respondeu Linha 271M-10 Parque Novo Mundo.


A ida e a chegada...
E lá fomos nós, subindo a serra cheia de nevoeiro neste domingão. A maior dificuldade mesmo era saber o ponto onde descer. Imaginei que mais gente iria ao evento e aí era só segui-los. Vi que tinha um casal no ônibus com uns apetrechos de cosplay na sacola, resolvi perguntar pra eles se sabiam onde ficava o Mart Center. Na verdade eles estavam tão perdidos quanto nós. Mas um outro passageiro também iria pra lá e tinha uma boa estratégia, ir olhando a numeração das placas. Descemos um ponto antes, mas ainda assim pertinho do local. Na entrada uma moça desistiu do evento me vendeu o ingresso dela.

Em seguida apareceu um cara meio suspeito oferecendo entrada pro evento por 50 reais. Pensei que seria ingresso mesmo, mas ele insistiu para que o seguíssemos pelos fundos do local. Já ficamos ressabiados. Fui sozinho com ele e perguntei dos ingressos, aí ele respondeu que não precisava, que era estandista e iria nos colocar dentro do evento. Lamentável! Eu disse obrigado, mas vou entrar pela porta da frente.

Primeiras impressões...
Estávamos com fome e fomos logo para a praça de alimentação ocupar umas cadeiras. Pelo que notei tinha só hambúrgueres, pasteis, pipocas e cachorro quente. Felizmente tínhamos levado nossa própria comida.
As primeiras impressões do evento não foram muito boas. O local parecia abandonado, como mato em volta, alguns banheiros estavam quebrados, as paredes sujas, iluminação precária. Imagino que tenham expulsado os mendigos um dia antes de iniciar o WPF, não sei.
Faltou um mapa para os visitantes localizarem os locais que desejariam ver. Havia um segurança na entrada, mas não houve revista. Se algum maluco resolvesse aprontar lá dentro só saberíamos depois de feito. Mas ao menos havia a presença de bombeiros.
Obs.: infelizmente não tirei fotos do evento.


Vamos ao que me interessa...
Haviam um número razoável de estandes, o meu foco eram HQs e Mangás. No primeiro barracão haviam dois, eu só olhei. No barracão dos fundos encontrei o estande da Comix, entrei e fiquei um tempão olhando a extensa variedade de produtos. Achei muita coisa que queria comprar e fui colocando na cestinha. Ao mesmo tempo que ia pesquisando os preços na internet fui devolvendo uma a uma. Os únicos produtos com desconto eram aqueles desconhecidos e encalhados, os demais estavam ou com preço de capa, ou preço inflacionado. Comix sendo Comix. Ao final levei apenas a coleção do mangá Green Blood, que estava o mesmo preço da Amazon. E algumas revistas não se encontram nas megastores: Capuz Vermelho e os Foragidos #2, Guardiões da Galáxia - O Domínio dos Reis e Deadpool Extra #4.


Outras impressões...
De tanto andar de um lado a outro comecei a ficar cansado. Sentei-me em uma das cadeiras em frente ao palco Ilustra, lá cheguei a assisti um pouco da palestra dos artistas presentes.
Recuperando as forças cheguei a assistir um pouco da luta livre que ocorria no ringue do outro lado. Como não tinha muita gente em volta deu pra ver tudo de perto. Os lutadores também interagiam com o público. Acho que foi o mais divertido até ali.
No palco do primeiro barracão, também ouve algumas apresentações de dança de Kpop, assisti por alguns minutos. Ainda que de longe, fui dar uma olhada no outro palco com a presença do Jiraiya. Bom pra quem curte, eu não sou muito fã porque não faz parte da minha memória afetiva.
Algumas integrantes do grupo Rania (se não me engano) foram vistas circulando pelo evento e tirando foto com os transeuntes.

Já eram 17 horas e pretendíamos voltar cedo para casa. Antes de irmos embora passei no beco dos artistas e por recomendação das minhas sobrinhas adquiri o trabalho do Raul Muradi, "Inconsequentes". Ele foi muito simpático. Até fez um desenho e autografou meu quadrinho. Olhem só:
Aqui temos uma história de ação e humor negro, onde o protagonista Tony é um motoqueiro fora da lei que arruma confusões sem prensar nas consequências. Ótimo material em capa cartão, papel offset, 84 páginas em preto e branco. Paguei $10,00.


Considerações finais...
Esta pode ter sido a primeira edição do World Pop Festival, mas vale ressaltar que não é o primeiro evento organizado pela Yamato. Ou seja, não era pra ser um evento tão avacalhado. Se a intenção era competir com o Anime Friends, vão ter que melhorar e muito para o próximo ano.
O evento em si não foi totalmente ruim. O ponto positivo é que havia atrações para todos os gostos, variedade de produtos para colecionadores. Outro problema relatado em reclamações no FaceBook foi a localização dos palcos e horário das atrações. Por exemplo, o palco de Kpop era ao lado do palco do Jiraiya, a luta livre era ao lado do palco principal, e assim por diante. Acontecendo no mesmo horário era óbvio que a atração de maior nome iria atrair mais público, deixando as demais com alguns gatos pingados. Espero que revejam esses erros para 2019, ou não terão a minha ilustre presença nele.

sábado, 7 de julho de 2018

Leituras de Junho

Saudações, ilustres visitantes!

Eu gostaria de ter lido mais neste mês, mas o clima chuvoso me fez perder um pouco a vontade. Pode parecer frescura, mas não me sinto bem lendo em tempos de umidades, simplesmente porque deixa as folhas das revistas onduladas.


Tom Sawyer - Não, não é sobre o livro "As Aventuras de Tom Sawyer", trata-se de um mangá. Está classificado como shoujo, mas de shoujo só tem os traços mal acabados onde os personagens se confundem com o cenário. Fora isso é uma história de férias de verão. Tudo começa quando Haru volta para cidade logo após a morte da mãe. Logo ela conhece um menino travesso, o Hiro e juntos vivem aventuras como brincar de piratas e investigar um assassinato. Ainda não tenho opinião formada sobre esse mangá. Talvez eu precise ler de novo.

Dr. Slump - vol. 6 - OIhe para o seu quarto... Se você acha que ninguém te supera em porquice e desorganização, lhe apresento a editora Panini! Que vem lançando mangás ruins e ainda inacabados com papel bom, e nos empurra este clássico em papel jornal... Vai entender. Neste volume temos personages novos, o diabinho que adora explodir coisas, e o rival do Dr. Sembe. Nota 9.

Fullmetal Alchemist - vol. 19 - De todos os mangás que estou lendo, FMA é o que possui a melhor história. Existe uma trama, você se surpreende com as revelação, há momentos divertidos e há momentos dramáticos. Neste volumes é mostrada a origem e o passado do Hohenheim e qual a sua relação com o pai dos homúnculos, explicando o porque dos dois serem parecidos. Enquanto isso, Kimbley e seus soldados continuam na captura de Scar, tendo a Winry se fingindo de refém para que o vilão não suspeite que os irmãos Elric os tenha ajudado. Tudo isso debaixo de muita neve e explosões alquímicas. Nota 9,5.

Justiceiro - Nº 7 - Eu precisava me atualizar um pouco sobre o personagem. Gostei de ver o Demolidor com um uniforme diferente. A história se inicia com o Matt Murdock mandando um prisioneiro para ser julgado em outro estado. O Justiceiro tenta matar o detento, mas aí é impedido pelo Demolidor. Aí acontece aquela velha discussão: um quer fazer justiça do jeito burocrático, prender e mandar para julgamento e o outro do jeito mais eficiente: um tiro na testa. E é isso, no final após perseguições de carros e troca de socos, sim vou contar o final! O Demolidor consegue fazer o bandido embarcar no avião para ser julgado. Nota 6,5.

Lanternas Verdes - Nº 14 - Continuando a edição passada... Os Lanternas Jessica e Simon continuam presos no passado e tentam treinar os "primeiros lanternas". Na segunda metade da revista, que é a história que realmente importa, Órion é perseguido por um golém. Este ser não desistirá até que ele esteja morto, para isso eles armam um plano arrojado junto dos lanternas. E na busca de ajuda a um dos novos deuses velocista, Hal Jordan mostra porque é o Maior Lanterna Verde de todos! Nota 8.

Disney Especial - Os Futebolistas - Já que estamos em clima de Copa do Mundo, nada mais conveniente do que passar na banca e comprar uma coletânea com histórias sobre futebol. Boa leitura para quem quer fugir da rotina dos mangás e HQs. Nota 7,5.